Depois de Guimarães, é a vez de o Porto assistir a “Canil”, que o Teatro Bruto apresenta, até 16 de Junho, no Espaço Bruto/Fábrica Social.
Margarida Gonçalves, Pedro Mendonça, Rodrigo Santos e Rui Lima sobem ao palco de quarta-feira a sábado, às 22 horas. O texto é um original de Valter Hugo Mãe, com encenação, cenografia e figurinos de Ana Luena, e resulta de uma co-produção da companhia portuense com a Capital Europeia da Cultura.
“Talvez seja cada vez mais utópica a construção de uma sociedade de equilíbrio entre fortes e fracos, entre patrões e empregados, entre governantes e governados. Talvez as revoluções sejam acontecimentos do passado, como se o presente vivesse num cinismo tão grande que já nada é suficientemente verdadeiro para que se saiba contra o que estamos a lutar”.
Assim começa a ser explicado este “Canil”. Há então um grupo de homens que se junta para “minar o sistema”, homens “cheios de ideias” e boas intenções, que falham, “voltam a falhar”. “Talvez para aprenderem que o começo de todas as coisas deve ser marcado bem mais perto de cada um. Deve ser marcado na construção de uma relação mais leal e aberta com as diferenças de cada um. A sociedade, como uma infinidade de gente a que pertencemos, vem depois. Vem depois de entendidos os valores que, de facto, importam defender”.
O desenho de luz é da responsabilidade de Rui Monteiro e a música original de Rui Lima e Sérgio Martins. Paulo Martins assina a fotografia de cena. Os bilhetes custam 7 euros.
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