Página  >  Edição IMPRESSA

A Página da Educação é uma revista semestral. Propriedade da PROFEDIÇÕES, Lda.

Edição em papel

005. Tempos de humanidade, esperança e liberdade
Editorial

006. LICÍNIO LIMA
“As aquisições relevantes das últimas décadas exigem a recusa de soluções que retirem prestígio social aos educadores profissionais [...] Uma classe proletarizada, alienada e sem voz seria uma contradição profunda perante profissionais de quem se espera que nunca desistam dos seus alunos, que mantenham o otimismo e a esperança, que contribuam para o pensamento crítico [...] Por estas e outras razões, a luta dos professores será permanente e contemplará uma dimensão pedagógica e formativa, além de constituir um testemunho ético, político e educacional face à sociedade, às famílias e aos próprios alunos.”
Maria João Leite (entrevista) e Ana Alvim (fotografia)

012. 25 de Abril na primeira pessoa
Quando as minhas colegas de liceu começaram a despir as batas cor de laranja percebi que estávamos a viver uma revolução. Um gesto rebelde, autêntico e único contra a arbitrariedade de todas as regras que carecem de sentido.
Rui Trindade

014. No 25 de Abril estava na 4a Classe
Uma das tradições era convidar a professora para almoçar em nossa casa. Naquela manhã foi o merengue que me salvou. Senti um enorme alívio, misturado, todavia, com alguma vergonha.
Paulo Delgado

016. Ser professor com o 25 de Abril: o início na primeira pessoa
Na escola esboçava-se um certo clima de liberdade, embora prevalecesse a ordem anterior, ainda sem convicções e com resistências aos movimentos de mudança.
Carlos Manuel Cardoso

018. Carta a qualquer professor
Embirro com algumas coisas com que colaboras, porque dizes ou porque calas. Enfim, não te vejo revoltado com uma formação contínua empobrecida, com a obsessão exclusiva pelas novas tecnologias...
António Fernando Nabais

020. Cuidar los claveles cada día
La democracia no es un regalo de los dioses. La democracia no es una planta que nace por generación espontánea. Hay que plantar los claveles, hay que protegerlos de tormentas y granizadas, hay que regarlos con cuidado cada día.
Miguel A. Santos Guerra

022. Liberdades que educam
A Revolução dos Cravos como uma autêntica mobilização educativa, excecional por pacífica e amável, prodigiosa e admirável pelos gestos com que esse dia se tornou civicamente luminoso.
José Antonio Caride

024. Democratizar, descolonizar, desenvolver a educação
O mundo não é uma imensa sala de aula nem uma gigantesca empresa, apesar da introdução do empreendedorismo em jardins de infância e do protagonismo que a empregabilidade assumiu na educação.
Licínio C. Lima

026. Para convocar as utopias de Abril!
É importante homenagear os que ousaram ser livres e foram capazes de contribuir criativamente para as mudanças então em curso, sobretudo quando se assumiram como militantes pedagógicos ou intelectuais transformadores.
Almerindo Janela Afonso

028. Professores e democracia: um legado notável nos caminhos de Abril
No início do milénio, a profunda mudança na vida das escolas teve um impacto brutal nos professores. Muitos reformaram-se nessa altura; alguns mantêm-se na profissão – todos irremediavelmente presos ao que fizeram bem: ensinar e formar para um mundo melhor e mais capaz.
Amélia Lopes, Leanete Thomas Dotta, Luciana Joana e Rita Tavares de Sousa

030. A Revolução na Educação e a Educação na Revolução
Ao comemorarmos 50 anos da Revolução, impõe-se refletir acerca do impacto que esta teve na educação e do papel que a educação teve na revolução.
Maria Lopes de Azevedo

033. 25 de Abril, 50 anos depois
Equiparados a associação secreta, com medidas punitivas para os seus membros, o último plenário nacional dos GEPDESP realizou-se três dias depois do 25 de Abril, dando início ao movimento sindical docente.
Manuel Matos

034. El 25 de Abril en los movimientos de renovación pedagógica de España
Portugal era para muchos profesores españoles progresistas de los años 1970 un motivo de ilusión y de esperanza para lograr una escuela y una sociedad diferentes.
José M. Hernández Díaz

036. As promessas de Abril e o Ensino Superior
É possível identificar tensões entre níveis de governação com diferentes pesos em função do poder de decisão. Urge garantir a plena democraticidade dos processos e estruturas de decisão.
António M. Magalhães

038. Ciências do desporto e o 25 de Abril
A biomecânica é uma ciência de base para as ciências do desporto, e para as áreas que envolvam deslocações e movimento, como a
mecânica da física é para a engenharia.
Francisco da Silva

040. Viva o 25 de Abril e os trabalhadores com mérito próprio!
Notas sobre as lições musicais em sentido anti-horário vigentes no restrito mundo da governação laboral e o longo foxtrot dos recursos humanos nas instituições de Ensino Superior.
Rosanna Barros

042. Ventos de mudança
Aqueles que se manifestaram pela liberdade de expressão e associação e contra a opressão tiveram como sentença a exclusão, a perseguição, o cativeiro, a denúncia ou a difamação, que não pouparam relações de amizade ou familiares.
Luís Vendeirinho

046. Desafios para a Educação
Em 2015, o Jornal de Letras dava a conhecer as respostas a um inquérito a quatro ex-ministros da Educação: David Justino, Oliveira Martins, Júlio Pedrosa e Roberto Carneiro.
Rui Duarte

048. Professores entre desafios e compromissos éticos
Os professores são vozes da mudança, num mundo carregado de desafios e de compromissos éticos, que conduzem a um futuro de possibilidades ilimitadas e desconhecidas.
Evangelina Bonifácio

050. Afinal, para que precisamos de Educação Inclusiva?
A Inclusão não é o problema: a Inclusão é a melhor resposta que a Educação pode dar aos problemas socias causados pela desigualdade e pela exclusão. Não se deve confundir o remédio com a doença.
David Rodrigues

052. Ainda e sempre as expressões artísticas
O EAE cabe na articulação com outros professores e com diferentes coletividades nas envolventes das escolas, nas aulas para todos os alunos e nas escolas da especialidade.
Rafael Tormenta

054. Avaliando docentes em tempos de polarização ideológica
Os esforços globais para reformar a educação que se têm concentrado na identificação e punição dos ‘maus professores’ pelos problemas educativos são contraproducentes.
Gustavo Fischman, Margarita Pivovarova e Eric Haas

056. Memórias de uma professora e a grande revolução
Também tive uma infância e adolescência pobres, junto a uma pequena cidade pesqueira, e passei parte da vida sob a ditadura militar.
Rossana Maria Papini

060. FERNANDO TORDO
“Depois de eu morrer, a ‘Tourada’ vai continuar a ser cantada, vai sempre ser lembrada. Porque deixou de ser uma canção para ser um acontecimento. Mexe ou não mexe com a memória das pessoas? É cada vez mais difícil encontrar pessoas que se lembram de me ver na televisão em 1973, a cantar a ‘Tourada’; ainda há, felizmente, mas pronto... Mas os mais jovens só ouviram falar... Ou veem-me na rua e dizem: ‘olha, aquele é o maluquinho que cantou não sei o quê das bandarilhas e não sei o quê’. No fundo, a canção é uma coisa que fica para toda a vida. Aconteceu.”
Maria João Leite (entrevista) e Ana Alvim (fotografia)

066. Dar o melhor de si
Fazer desporto deverá ser uma tentativa de superação dos nossos limites, dos nossos vícios, das nossas imperfeições. Esta vontade de transcendência é a mais elevada expressão de humanidade.
Manuel Sérgio

068. Controvérsias eleitorais
O regime democrático permite que os cidadãos definam qual o método eleitoral que pretendem usar em cada caso.
Jaime Carvalho e Silva

069. Novas vozes na PÁGINA
A PÁGINA tem vindo a integrar novos colaboradores permanentes, profissionais da educação e de outras áreas que vão partilhar com os leitores as suas experiências e perspetivas.
Maria João Leite
070. A docência no Ensino Superior tem sido uma área na qual me realizo na plenitude
[Cristiana Pizarro Madureira]
072. Salir del aula con la sensación de haber hecho lo que tenía que hacer es muy satisfactorio
[Felipe Trillo Alonso]

074. É a estrela polar, manjas?
Conta o meu pai que a vida é ainda mais bonita vista dali. Sabe sempre encontrar deus nas pequenas coisas e, pelos vistos, dali fica ainda mais evidente que o céu anda encostado ao detalhe dos dias.
Joana Manarte

076. O cinema do Poder
O afastamento de António Ferro do SPN, após o fim da II Guerra Mundial, teve implicações no fim do Cinema Ambulante, em 1955. Salazar nunca aprovou a sua substituição.
Paulo Teixeira de Sousa

078. Velha Chica é voz do agora
‘Velha Chica’ pertence ao cancioneiro de resistência angolana dos anos ‘70. O tema é de Waldemar Bastos, que, numa das suas últimas entrevistas, considerava ‘Velha Chica’ uma canção atual.

079. 50 25.04
Adriano Rangel

 

Artwork da capa: Ana Alvim



  
Revista nº 222

Editorial da revista nº 223


  

Contactos de correio electrónico
redaccao@apagina.pt | revista@apagina.pt | livros@profedicoes.pt

276 visitantes nos últimos 20 minutos