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Morreu o músico e compositor Fausto Bordalo Dias

O músico e compositor Fausto Bordalo Dias morreu na madrugada desta segunda-feira aos 75 anos, vítima de doença prolongada.

Autor de temas como ‘O barco vai de saída’, ‘Foi por ela’, ‘Lembra-me um sonho lindo’, ‘A guerra é a guerra’, Fausto lançou o primeiro EP, com o seu nome, em 1969, trabalho com que venceu o Prémio Revelação da Rádio Renascença.

Fausto deixa 12 discos, gravados entre 1970 e 2011: Fausto (1970), P’ró que der e vier (1974), Um beco com saída (1975), Madrugada dos Trapeiros (1977), Histórias de Viageiros (1979), Por este rio acima (1982), O despertar dos alquimistas (1985), Para além das cordilheiras (1987), A preto e branco (1988), Crónicas da terra ardente (1994), A ópera mágica do cantor maldito (2003) e Em busca das montanhas azuis (2011).

“Fausto pertencia a uma constelação de músicos que traduziu para as canções de intervenção o sentimento do povo português, e é por isso inevitável associar o nome de Fausto aos nomes maiores da música portuguesa, como José Afonso, José Mário Branco ou Sérgio Godinho”, refere Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site da Presidência da República.

Fausto aproximou-se de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, entre outros, através do movimento associativo em Lisboa. Com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores fundou, em maio de 1974, o Grupo de Ação Cultural – Vozes na Luta.

Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias nasceu a 26 de novembro de 1948, a bordo do navio Pátria, que viajava entre Portugal e Angola, tendo sido registado em Vila Franca das Naves. Morreu a 1 de julho de 2024, em Lisboa, vítima de doença prolongada.

©Wikipédia


  
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