Hoje, 17 de junho, primeiro dia de exames nacionais, é também dia de greve geral de professores, a culminar uma semana de luta convocada por nove organizações sindicais docentes, que incluiu greves diárias ao serviço de avaliações – segundo os sindicatos, não se terão realizado mais de 90% dos conselhos de turma previstos – e uma manifestação nacional, no sábado, em que participaram dezenas de milhares de professores.
Na oportunidade, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, e porta-voz da plataforma sindical da educação, desmentiu o ministro Poiares Maduro, que afirmou ter o Governo sugerido uma nova data para os exames de hoje e que isso teria sido inviabilizado pelos sindicatos. “Nunca foi sugerida uma nova data para os exames”, garantiu Mário Nogueira, frisando que “o MEC teve uma sugestão do Colégio Arbitral para mudar a data e não a aceitou”.
Entretanto, o MEC já tinha ordenado a convocação de todos os professores de todos os estabelecimentos, numa tentativa de assegurar hoje o serviço de exames. Contudo, a medida não configura a existência de serviços mínimos e está coberta pela realização greve.
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