GENERO e POLÍTICA
Os islamitas, vencedores as últimas eleições legislativas kuwaitianas, enquanto as mulheres, estreantes na disputa, não conseguiram obter nenhuma lugar. A oposição, liderada pelos islamitas, ficou com 33 dos 50 assentos em disputa do novo Parlamento, contra 29 no anterior. Os islamitas, sozinhos, ficaram com 21 lugares, contra 18 no Parlamento dissolvido, ganhando assim três assentos. Eles formam o maior grupo parlamentar na nova assembleia. Estes resultados representam uma dura derrota para o governo em funções, dizem os observadores. No total, o Parlamento tem 65 deputados, mas 15 são designados, como direito de voto. Entre os 21 islamitas eleitos, 17 são sunitas e quatro pertencem à comunidade chiita, que perdeu um deputado em relação ao que tinha no actual Parlamento. As mulheres, que estavam a participar nas eleições pela primeira vez, não conseguiram eleger nenhuma deputada para o novo Parlamento. As duas mulheres que tiveram os melhores resultados são Rola Dachti (mais de 1.540 votos) e Nabila al-Anjari (1.056 votos). Elas foram derrotadas por uma diferença de mais de 3.000 votos cada. Entre os 340.000 eleitores inscritos, mais de metade (195.000) são mulheres. Isto significa que elas votaram esmagadoramente neles.
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