"Os Estados Unidos da América, pela voz de George W. Bush dizem querer uma Europa forte que os ajude a avançar com o projecto de liberdade e democracia para todo o mundo que apontam ao Mundo. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse "acreditar que o mundo melhora quando a Europa e os Estados Unidos trabalham em conjunto. Isto aconteceu em Washington em recente cimeira EUA/UE. Embora sem constar dos comunicados finais, é provável que na cimeira tenha sido abordada a questão do alargamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os Estados Unidos querem um alargamento moderado de 15 para 19 membros e apenas admitem a entrada de dois novos países com assento permanente? Sem direito a veto durante 15 anos? Os quatro principais candidatos a um assento vitalício no Conselho de Segurança da ONU são o Japão, a Alemanha, a Índia e o Brasil. Washington prefere o Japão. Washington já disse que reduziria para metade a cotização que deve entregar na ONU, se esta instituição não aceitar determinados reformas internas, reeditando uma ?chantagem? iniciada por Ronald Reagan. Neste jogo de xadrez, jogada vistosa foi a do Grupo dos 8 países mais ricos quando deliberou perdoar a dívida de 18 países pobres. Parece uma enorme dádiva (que beneficia os países atingidos) mas é insuficiente para garantir que com isso tais países irão sair da pobreza. As necessidades neste domínio têm mais zeros ao lado do cifrão. Sublinhe-se, por ultimo, nestes jogos de poder e contra poder que o Japão informou a Comissão Baleeira Internacional que iria aumentar quase para o dobro o número de baleias que captura por ano, supostamente para fins científicos. Está em vigor, desde 1986, uma moratória para a caça à baleia com fins comerciais que atinge todos os países. Com a excepção, já se sabia, do Japão, um dos sérios candidatos a um lugar permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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