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Alunos da China, Japão e Coreia do Sul entre os melhores do mundo

Os alunos da China-Hong Kong, Japão e Coreia do Sul situam-se entre os melhores do mundo em matemática e ciências, segundo um estudo publicado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a UNESCO. Os alunos finlandeses estão entre os melhores do mundo em capacidade de leitura, segundo a investigação realizada junto de jovens de 15 anos de 43 países, com uma amostra que variou entre os 4.500 e os 10.000 alunos em cada país participante no estudo do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) da OCDE.
Por outro lado, os alunos de alguns países da América Latina (Brasil, Peru, Chile) tiveram um desempenho fraco nestas três áreas disciplinares. A diferença entre a capacidade de leitura dos alunos provenientes de famílias ricas e pobres é significativa no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, no Chile, em Israel, em Portugal, no México e no Peru.
Globalmente, os alunos da América Latina aparecem no final da lista. O Peru registou a maior proporção (80%) de alunos no nível 1, ou inferior, o que indica que os estudantes têm sérias dificuldades para utilizar a leitura como instrumento de progressão na aprendizagem. Brasil e Chile também tiveram maus resultados, com quase metade dos seus alunos a situar-se no nível 1.
"Nas economias situadas fora do contexto da OCDE, os alunos da China-Hong Kong são os verdadeiros "campeões", com resultados de aptidão de leitura equivalentes aos dos estudantes dos melhores países da OCDE (atrás apenas da Finlândia, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Irlanda)". Por seu lado, "os alunos japoneses e sul-coreanos aparecem à frente dos outros países pelos seus conhecimentos matemáticos e científicos", destaca este estudo.
"Investir mais por aluno tende a proporcionar melhores resultados nas três modalidades de conhecimento avaliadas, mas não é, por si só, uma garantia", acrescentam as conclusões da OCDE e da UNESCO. "A qualidade do sistema educativo do país pode ser mais importante para os resultados escolares do que a riqueza da nação ou da família".


  
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Edição:

N.º 126
Ano 12, Agosto/Setembro 2003

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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