Primeiro foi o Afeganistão, que aliás é o primeiro país quando
se faz o rol pela ordem alfabética, seguiu-se-lhe as Filipinas e agora, em terceiro
lugar, a Geórgia, antiga república da antiga União Soviética. Os Estados Unidos
enviaram para estes três países contingentes militares com a missão de combater
grupos terroristas que neles estarão sediados.
No caso do Afeganistão, o processo é bem conhecido e teve o aval das Nações
Unidas. No caso das Filipinas e da Geórgia, a presença militar americana foi
pedida pelos respectivos governos, pelo que se tornou desnecessário qualquer
formalidade da comunidade internacional.
Em lista de espera, de acordo com as declaradas intenções de George W. Bush,
está um grupo de três países que constituirão, nas palavras do próprio presidente
norte-americano, o eixo do mal: Irão, Iraque e Coreia do Norte. Portugal já
derrotou a Correia do Norte, mas foi só em futebol - 5 a 3, em 1966, no Mundial
de Inglaterra.
Teme-se (por exemplo na Europa onde a proliferação de eleições força a demarcação
eleitoral face ao belicismo norte-americano) que a lógica da guerra seja, gradualmente,
imposta ao mundo: Wasghinton bateu, este ano, todos os recordes em matéria de
aumento dos gastos com a defesa.
Numa mata de Angola morreu Savimbi, mas a guerra civil angolana parece continuar.
Bush, cuja administração pretende exercer maior influência em Africa, força
o Governo de Luanda a um cessar-fogo unilateral. Seria uma espécie de vitória
póstuma do rebelde derrotado. Angola está, porem, longe de ser o sétimo país
do título deste sublinhado.
Também não o é Israel, nem a Nação palestiniana, à espera de um território livre
para se assumir como país, cujas terras continuam a receber o sangue das centenas
de mortos que o conflito ali aberto está a causar...
Nem Cuba (a ilha do longo desafio), nem uma Argentina afogada, dizem que pelo
FMI; em dólares, nem umaVenezuela perigosamente a assumir-se anti-americana.
O sétimo país é a Colômbia, onde a presença militar americana, é anterior ao
11 de Setembro e foi determinada por Clinton ao abrigo do chamado Plano Colômbia..
Sublinhe-se.
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