(AFP) Duas jovens raparigas do Malawi, afastadas da escola por se recusarem a cortar os seus longos cabelos, de acordo com as regras daquele estabelecimento de ensino, deverão ser autorizadas a regressar às aulas. A decisão de excluir as alunas contrariava o princípio de liberdade pessoal e religiosa, afirmou um alto responsável daquele país africano, Enock Chibwana. Wanangwa Tembo et Susan Malili foram afastadas de uma escola pública de Blantyre, no sul do Malawi, que exige às alunas o uso de cabelo curto. As duas meninas fazem parte da Igreja dos Crentes na Bíblia (Bible Believers), segundo a qual as jovens devem deixar crescer o cabelo. Em 1993, o Malawi aprovou uma lei que restringia o uso de indumentária como a mini-saia e as calças para as mulheres e os cabelos compridos para os homens. Todos os direitos de reprodução e de representação reservados. @ 1999 Agence France-Presse sobre @ da Agence France-Presse
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