(AFP) A mutilação genital feminina não diminuiu nos últimos dez anos e tem vindo a ser praticada ainda em 28 países africanos, apesar da sua crescente proibição. A mutilação genital ou extirpação clitoridiana, a excisão ou infibulação, é comum em 28 países africanos e mais particularmente no Egipto, Eritreia, Etiópia e Somália, segundo a médica Nahib Toubia, fundadora da RAINBOW (Rede de Investigação, acção e informação sobre a integridade física das mulheres. Dezenas de países africanos, entre eles o Egipto e o Gana, votaram uma lei que proíbe essas práticas enquanto outros começaram campanhas nacionais de educação e prevenção. No entanto, "não houve muitas mudanças nos últimos dez anos", destaca um estudo, o primeiro do género, efectuado por duas organizações não governamentais em relação à legislação sobre a ablação em 41 países.Toubia é uma das responsáveis pelo trabalho, junto com Anika Rahman, directora do programa internacional do Centro para políticas e legislações da Reprodução (CRLP). Todos os direitos de reprodução e de representação reservados. @ 1999 Agence France-Presse sobre @ da Agence France-Presse
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