1. Em Março começou uma guerra na Europa. A NATO (Portugal, incluido) atacou a Jugoslávia. A NATO deixou de ser uma organização defensiva para passar a ser uma organização ofensiiva. Nos termos do tratado que a instituiu, a NATO só poderia actuar quando qualquer dos países que fazem parte da aliança fosse atacado, o que não aconteceu. A ofensiva da NATO contra a Jugoslávia foi desencadeada à revelia da Organização das Nações Unidas, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas que foi pura e simplesmente ignorado. A guerra desencadeada pela NATO pela inspiração dos Estados Unidos da América, acolitados, na linha da frente, pelos ingleses, pelos alemães e pelos franceses, e nas retantes, é uma ameaça a toda a Europa. 2. Portugal entrou na guerra contra a Jugoslávia com três dos aviões F16 adquiridos aos Estados Unidos da América. Internamente demitiu-se o director da Policia Judiciária, magistrado que a Procuradoria Geral da República considera suspeito de ter favorecido fugas de informação sobre temas que estariam em segredo de Justiça. A existência, inicialmente negada, de um relatório do SIS (policia secreta) sobre eventuais actividades extra-universitárias cometidas à sombra da Universidade Moderna por alegados membros de uma loja maçónica, parece ser uma realidade indesmentível. Indirectamente relacionado com o caso da Universidade Moderna, o lider do Partido Popular, Paulo Portas, exigiu , publicamente, que o lider do Partido Social Democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, lhe manifestasse apoio, no âmbito da parceria existente (a aliança entre os dois partidos) e face às insinuações de envolvimento no referido caso. Em resposta, e ao contrário do pretendido por Portas, Marcello Rebelo de Sousa anunciou ter perdido a confiança em tal parceiro, alegadamente por este ter revelado, em público, uma conversa entre ambos de natureza privada. Marcello, antes de se retirar da cena política, anunciou também o fim da aliança do PSD com o PP. Durão Barroso assume-se como potencial candidato à sucessão de Marcello Rebelo de Sousa num PSD agora distanciado do PP.
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