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Revista de imprensa
Reitores recusam agência de avaliação nomeada pelo Governo

Fernando Seabra Santos, desde ontem presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), classificou como "profundamente incoerente" o projecto de decreto-lei que cria a Agência de Avaliação e Acreditação para a Garantia da Qualidade do Ensino Superior. "É muito estranho que quem tanto fala em independência se esqueça de a assegurar", afirmou, em declarações ao PÚBLICO, referindo-se ao facto de estar previsto que os membros do Conselho Geral daquela estrutura sejam nomeados pelo Governo.
Público
01.03

Quatro em cada dez professores denunciaram agressões

Ao fim de apenas cinco meses em funcionamento, a linha de apoio ao docente SOS Professor anunciou esta semana um balanço de actividade preocupante: quatro em cada dez docentes que contactaram a linha denunciaram situações de agressão física. Na maioria dos casos relatados, 37,2% das situações ocorreram entre aluno e professor, seguindo-se o confronto entre encarregado de educação e professor (21%). O palco dos episódios é a própria escola, em 83,7% dos casos, 34,1% dos quais em plena sala de aula. Segundo os mesmos dados, os distritos mais afectados por episódios de violência escolar são Lisboa (36%), Porto (28%) e Setúbal (13%).
24 Horas
04.03

Mulheres ainda são prejudicadas

As mulheres dominam já em alguns aspectos do mercado de trabalho, mas são ainda prejudicadas em outras tantas vertentes. (...) No que ao subsídio de doença diz respeito, as mulheres recebem 69,8% do montante entregue aos homens. Desigualdade que se estende ao subsídio de desemprego (78% do recebido pelos homens) e à pensão de velhice (60,9%). (...) Entre a população portuguesa empregada com os ensinos secundário e superior, as mulheres já são maioritárias. Aliás, a União Europeia (UE) divulgou ontem um relatório elucidativo: desde 2000, de um total de oito milhões de empregos criados na UE, seis milhões foram preenchidos por mulheres: 75% do total. Isso não impede, porém, que as mulheres ganhem, em média, «menos 15% de salário do que os homens por cada hora» de trabalho.
Destak
08.03

Há mil novos cursos à espera da aprovação do Estado

Universidades e institutos politécnicos querem criar cerca de 1000 novos cursos. As propostas estão desde Novembro no gabinete do ministro da Ciência e Ensino Superior a aguardar uma decisão de Mariano Gago. As universidades públicas apresentaram 413 pedidos e os politécnicos públicos 175 candidaturas. Já o ensino superior privado propôs 406 novos diplomas. Caso todas as propostas de novos cursos fossem aprovadas a rede de ensino superior português ficaria com quase 3000 cursos. Actualmente, Portugal já é um dos países da União Europeia com maior número de licenciaturas. Existem cerca de 1745 cursos, o que representa um crescimento de 24% em apenas sete anos.
Diário Económico
09.03

Privadas perderam 29 mil estudantes em nove anos

A diminuição do número de alunos não é exclusiva do ensino superior público: faz-se também sentir no particular e cooperativo, onde quase duas dezenas de escolas fecharam as suas portas. Outras vão sobrevivendo, com menos alunos do que tiveram na sua fase áurea, nas décadas de 1980 e 1990. Se no ano lectivo de 1997/98 havia quase 121 mil alunos inscritos em universidades e politécnicos privados, no ano passado não chegavam a 92 mil. As privadas acolhem apenas um quarto dos estudantes que frequentam o superior.
Público
11.03

Governo fecha 900 escolas primárias até ao fim do ano lectivo

O Governo prepara-se para transferir para as câmaras municipais várias competências e, consequentemente, responsabilidades de recursos e até financeiras. Na mira desta decisão estão os encargos com a acção social escolar transportes,manuais escolares ou refeitórios -, o pessoal não docente e a modernização do parque escolar. A ministra da Educação defende o encerramento de 900 escolas do 1.º ciclo até ao fim deste ano lectivo e obras em 1050 escolas até 2016.
Semanário
16.03

Mais de 35 mil alunos sem apoio, acusam investigadores e sindicatos

Para identificar as crianças com deficiências, o Ministério da Educação adoptou um critério que não é o correcto, acusam dezenas de investigadores reunidos no Fórum de Estudos de Educação Inclusiva (FEEI). O resultado imediato é que, dos mais de 60 mil alunos que eram acompanhados porque tinham deficiências ou necessidades educativas especiais, apenas 24.600 são apoiados. Ou seja, 35 mil ficaram de fora.
Público
18.03

Há três anos que a despesa pública com a saúde tem vindo a diminuir

Redução na comparticipação de medicamentos, encerramento de blocos de partos, requalificação dos serviços de urgências. As medidas na área da Saúde sucedem-se, umas mais polémicas do que outras, visando, segundo o Governo, melhor servir e, ao mesmo tempo, pôr um travão na despesa pública nesta matéria. Mas, de acordo com um estudo feito pelo economista Eugénio Rosa, ao contrário do argumento usado pelo Executivo, «desde 2004 tem-se verificado uma redução, em termos reais, do valor das transferências do Estado para o Serviço Nacional de Saúde». Segundo o especialista, enquanto, em 2004, o valor das transferências em relação ao produto interno bruto (PIB) foi de 5,2%, este ano, segundo os cálculos feitos, não deve ultrapassar os 4,8%.
Destak
20.03

Professores devem receber entre nove e 12 euros à hora

Os professores que asseguram actividades de enriquecimento curricular devem receber entre nove e 12 euros brutos à hora. Este é o valor mínimo para estas actividade recomendado num relatório ao Ministério da Educação e que foi encomendado por esta instituição. (...) Já os professores que não tenham licenciatura deverão auferir, pelo menos, nove euros à hora, com base no índice salarial 89. (...) Apesar da proposta da comissão de acompanhamento já ter sido entregue ao Ministério da Educação, um assessor assegura não haver ainda qualquer decisão quanto a esta matéria. A mesma fonte adiantou que "o relatório está ainda a ser apreciado".
Metro
22.03

  
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Edição:

N.º 166
Ano 16, Abril 2007

Autoria:

Redacção

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