RELIGIÃO e ENSINO
O governo turco, liderado pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, considerado próximo do movimento islamita, abriu um novo foco de tensão no país aprovando uma reforma no parlamento que, de acordo com várias opiniões, contraria o princípio de laicidade que caracteriza a sociedade turca. A controversa reforma permite aos estudantes saídos do ensino religioso inscreverem-se em departamentos universitários que não os de teologia (aos quais estavam até ao momento limitados) e facilita o acesso a postos de trabalho na função pública. O AKP havia já tentado fazer aprovar esta reforma numa votação parlamentar no ano passado, entretanto suspensa devido a um veto presidencial, após ter sido criticada pela oposição, os círculos universitários e o próprio exército, que a consideravam um reforço da influência do Islão politico no sistema educativo.
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