20 de MARÇOUm grupo de organizações de carácter social, entre as quais se contam a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), a ATTAC - Association pour la Taxation des Transactions pour l'Aide aux Citoyens, o Conselho Português pela Paz e a Cooperação (CPPC), a Federação Nacional dos Professores (FENPROF), a UMAR ? União de Mulheres Alternativa e Resposta, várias associações de estudantes, bem como o Movimento Democrático das Mulheres (MDM), o SAI - Solidariedade Anti-Imperialista, e a Solidariedade Imigrante, entre outros, reuniu-se no passado dia 27 de Janeiro, em Lisboa, com a intenção de marcar uma jornada de luta contra a ocupação do Iraque. Os representantes das organizações aderentes decidiram associar-se às manifestações que em 20 de Março vão ocorrer um pouco por todo o mundo. Os organizadores desta manifestação em Portugal decidiram escolher o largo de Camões, em Lisboa, como o ponto de partida dos manifestantes. As organizações promotoras desta manifestação pensam lançar publicamente um manifesto sobre a ocupação do Iraque. ?A importância política da acção prevista para 20 de Março requer da parte de todos os anti-imperialistas o máximo empenhamento nas próximas semanas, a fim de garantir uma mobilização massiva?, afirmam. É importante que a propaganda em torno da manifestação seja directa e clara, acrescentam. Alguns dos dinamizadores da acção de protesto têm-se manifestado pouco receptivos à utilização de ?slogans em abstracto do tipo ?paz sim, guerra não? que dizem diluir a força do protesto? em nome de ?um amplo consenso?.
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