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Confederação Nacional de Acção Sobre Trabalho Infantil
Tipo Associação privada sem fins lucrativos

Âmbito Geográfico

Nacional
Objectivos Combater o trabalho infantil e as suas causas e apoiar a formação da criança com vista ao seu futuro
Que apoio precisa Ajuda na sinalização de situações de exploração de trabalho infantil através da Linha Verde ? 800 20 20 76 -  um serviço anónimo aberto ao público em geral
Direcção Teresa Costa
Morada Rua do Raio, nº 301 / Edifício do Rechicho ? 3º andar ? sala 24 / 4710 ? 923 Braga
Telefone 253 265 197
Correio Electrónico cnasti@mail.telepac.pt
Caracterização da Organização
Nos finais dos anos 80, um inquérito destinado a averiguar em que é que as famílias do Vale do Ave trabalhavam deu a conhecer que cerca de 50 crianças estavam empregadas em fábricas têxteis da região. Foi o que bastou para a tomada de consciência do problema e para a criação, em 1988, da Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI). Esta confederação reúne 13 organizações ligadas à acção católica, ao movimento sindical e á sociedade civil.
Uma vez a descoberto, a problemática do trabalho infantil entrou para a agenda política portuguesa. E assim, em 1992, o governo do Partido Social Democrata, na pessoa do ministro do Trabalho, Silva Peneda, admite a existência de 15 mil crianças trabalhadoras. Hoje, sabe-se que existem pelo menos 47 mil, sobretudo nos sectores do têxtil, construção civil, indústria panificadora e restauração, entre outras. Sabe-se que a tendência é para o aumento do trabalho infantil e por isso a CNASTI está alerta. Mas é importante a mobilização da sociedade civil, para isso a confederação  tem uma Linha Verde -  800 20 20 76 - de denúncia de situações de exploração de mão-de-obra infantil.
As estratégias de combate passam também pela sesibilização e informação sobre todas as questões que envolvem esta matéria. Teresa Costa, presidente da comissão executiva da CNASTI lamenta a falta de apoio financeiro que leva a que a acção desta confederação esteja muito limitada em termos técnicos e humanos. Apesar das limitações, a CNASTI colabora com Universidades e outras organizações na realização de estudos para  diagnosticar o fenómeno do trabalho infantil.

  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 117
Ano 11, Novembro 2002

Autoria:

Andreia Lobo
Jornalista, A Página da Educação
Andreia Lobo
Jornalista, A Página da Educação

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